A desigualdade salarial entre homens e mulheres no setor privado tem se agravado ao longo de 2024. De acordo com dados divulgados nesta quarta-feira (18) pelo Ministério do Trabalho e Emprego, as mulheres recebem, em média, 20,7% menos que os homens, um aumento em relação aos 19,4% registrados até março deste ano.
O relatório destaca que a disparidade é ainda mais acentuada em cargos de direção e gerência, onde as mulheres ganham apenas 73% do que os homens recebem em funções equivalentes, resultando em uma diferença de 27% em comparação ao salário masculino.
O estudo abrange 18 milhões de trabalhadores de 50.692 empresas com 100 ou mais funcionários e revela uma remuneração média de R$ 4.125. Contudo, a análise por gênero e raça demonstra variações significativas.
Médias salariais por gênero e raça:
Mulheres negras: R$ 2.745,76
Mulheres não negras: R$ 4.249,71
Mulheres (geral): R$ 3.565,48
Homens negros: R$ 3.493,59
Homens não negros: R$ 5.464,29
Homens (geral): R$ 4.495,39
A discrepância salarial entre homens e mulheres continua a ser um desafio, evidenciando a necessidade de políticas mais eficazes para promover a equidade no mercado de trabalho.
Fonte: Ministério do Trabalho