O Brasil enfrenta uma mobilização massiva dos servidores da educação de universidades e institutos federais em busca de reajuste salarial, reestruturação de carreira e repúdio a medidas governamentais prejudiciais.
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, declarou que o aumento para os servidores ainda este ano está descartado. 18 universidades federais irão aderir à greve a partir desta segunda-feira (15/4). O presidente Lula (PT) se elegeu com a promessa de valorização da educação e dos professores.
Com isso, a greve dos servidores dos institutos e universidades pressionam a gestão federal para mais investimentos e melhores condições de trabalho em diferentes regiões do país. “O governo federal agiu com bastante descaso com o conjunto dos servidores públicos federais, e não foi distinto com os docentes.
O indicativo de 0% de reajuste para 2024 tomou a categoria de forma muito contundente, que se somou a outras violências, como a tentativa de viabilizar uma tímida implementação de aumento em benefícios condicionada à proibição do exercício do direito de greve’, enfatiza o Gustavo Seferian, professor da Faculdade de direito da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e presidente do ANDES-SN.