Leonardo Rodrigues Nunes, de 24 anos, foi encontrado morto na quinta-feira (13/6) no bairro Sacomã, zona sul de São Paulo, após marcar um encontro com um homem que havia conhecido no aplicativo de namoro gay Hornet. O jovem saiu de casa, na região do Cambuci, no centro da capital, por volta das 23h da quarta-feira (12/6), Dia dos Namorados.
Leonardo tomou precauções antes de sair, compartilhando sua localização com um amigo e informando o horário estimado de retorno. No entanto, após parar de responder mensagens, seus amigos ficaram preocupados e começaram a investigar. Descobriram que o perfil do homem com quem Leonardo se encontraria havia sido apagado do aplicativo.
Na manhã seguinte, Leonardo foi encontrado sem vida no Hospital Ipiranga, onde foi reconhecido por meio de fotos. Amigos e familiares estão desolados com a perda.
A morte de Leonardo gerou comoção e alertas nas redes sociais. No Twitter, um jovem identificado como Bruno Marcelo relatou uma experiência semelhante. Ele afirmou que um pretendente do aplicativo também ofereceu pagar um motorista de aplicativo para levá-lo ao local do encontro, mas o endereço não existia. Bruno contou que foi alvo de um disparo de arma de fogo durante o encontro.
“Cara, eu abri pra pouquíssimas pessoas, mas eu passei pelo mesmo a poucas semanas. Juro, que sensação horrível. O bofe passa WhatsApp, oferece pagar Uber e, quando você chega lá, o endereço não existe. Jamais vai sair da minha cabeça o som da bala na minha direção”, disse Bruno.
A Polícia Civil está investigando o caso de Leonardo e analisando relatos semelhantes para identificar padrões e possíveis suspeitos. As autoridades recomendam cautela ao marcar encontros por aplicativos, sugerindo que os usuários escolham locais públicos e mantenham amigos ou familiares informados sobre seus planos.
A comunidade LGBTQIA+ está mobilizada e exige respostas rápidas e efetivas das autoridades para garantir a segurança de todos os seus membros. A polícia pede que qualquer pessoa com informações sobre o caso entre em contato pelo Disque-Denúncia.
Por: Metrópoles
